Não é ruim que as mamães
possam também combinar sua vida profissional com a maternidade. Hoje em dia vemos
cada vez mais cedo crianças na primeira infância indo para a escolinha, tendo
babá ou familiares assumindo alguns cuidados enquanto as mães retomam sua
rotina de trabalho.
Mas alguns cuidados são
necessários neste momento, este que para algumas mães causa uma série de
questionamentos e angustias. Então surgem as dúvidas: deixar na escolinha, com
familiares ou babá? Poderão surgir alguns desconfortos quanto à escolha a
partir de críticas a cada opção, porém é importante que os pais estejam seguros
da escolha que fizeram para seu filho(a). É essencial que os pais possam
avaliar o que consideram o melhor para a criança, procurando pontuar o que se
identifique com certos valores que lhe são próprios de sua família, costumes e
educação.
Reflexos desta escolha
aparecem, por exemplo, na escolinha. Se os pais confiam nesta, sentirão
segurança na separação e esse sentimento será percebido pela criança que lidará
melhor com a nova situação, assim como por meio de uma babá escolhida por
aqueles. É sempre bom que os pais possam conhecer o espaço físico da escolinha,
ter uma conversa com a direção, com a psicóloga da instituição a fim de
conhecer o trabalho e como este é realizado.
Vemos uma preocupação maior
nos dias de hoje sobre a iniciação da alfabetização, porém a criança na
primeira infância requer alguns cuidados e uma atenção diferenciada nesta etapa
importantíssima. Este primeiro momento se trata do processo de adaptação para a
criança e até mesmo para seus pais, no caso da criança permanecer na escolinha
fatores como a sociabilidade desta e questões acerca da rotina terão uma
atenção especial em que por meio do brincar a criança terá um espaço de
reconhecimento de si, sobre suas ações com outras crianças, descobrimentos que
são positivos para a auto-estima e para esta se sentir mais segura.
Conversas anteriores com a
criança sobre o que a espera nesse novo ambiente que fará parte de seus dias
também é de grande valia, sobre o lugar, a tia, o tempo que poderá brincar com
os novos coleguinhas até que o busquem de volta...
Caso, neste
momento, houver sentimentos de culpa, insegurança, ansiedade e pensamentos
ruins que passem a fazer parte de suas preocupações pode-se fazer útil uma conversa
com a psicóloga da escola, ou um acompanhamento psicoterapêutico direcionado
para suas próprias angústias. Assim como, no caso da criança demonstrar reações
e comportamentos estranhos à mudança ocorrida.
Thaís Gonçales
CRP 08/15172
Thaís Gonçales
CRP 08/15172
OTIMO TEXTO. REALMENTE A SEGURANÇA É TRANSMITIDA DOS PAIS P/ OS FILHOS, ESTOU PASSANDO POR ISSO. BEIJOSS
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